sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Câmara lança frente parlamentar sobre saúde e segurança no trabalho

Um ato na Câmara, quarta-feira (27), marcou o lançamento da Frente Parlamentar da Segurança e Saúde no Trabalho. Tem 225 integrantes – o presidente será o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. "Vamos sistematizar os projetos existentes e definir um plano de ação", disse Vicentinho, para quem gastos em prevenção representam, na verdade, um investimento.

"O empresário precisa ser mais inteligente. Se ele protege a vida e as condições do trabalho, ele ganha mais produção também. Então a frente parlamentar visa a organizar e estimular o debate em torno disso, além de elaborar projetos legislativos para que tenhamos um grande salto de qualidade nessa área", afirmou o parlamentar ao site da liderança do PT na Câmara. "O Brasil hoje é um dos maiores canteiros de obras do mundo, mas, infelizmente, estão acontecendo muitos acidentes, inclusive com mortes, e é preciso redobrar o cuidado e a prevenção."

Em 2012, foram registrados mais de 700 mil acidentes de trabalho no país, com 2.700 mortes.
Fonte: Rede Brasil Atual

Fórum diz que Brasil não conseguirá erradicar trabalho infantil até 2020

A secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa Maria de Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, em audiência pública, que a meta estabelecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) de erradicação do trabalho infantil no mundo até 2020 não deverá ser alcançada pelo Brasil.

Segundo ela, no ritmo atual, o País só vai conseguir erradicar o trabalho infantil dentro de 20 anos, ou seja, em 2033. O debate foi promovido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a exploração do trabalho infantil.

De acordo com a secretária-executiva, de 2000 a 2011, o Brasil tirou apenas 502 mil crianças do total de 3,4 milhões em situações de trabalho precário e de risco para saúde. Atualmente, cerca de 2,9 milhões de adolescentes de 14 a 17 anos trabalham. Desse total, 1,6 milhão está fora da escola.

Respeito à legislação
Segundo Isa Oliveira, para avançar nessa área, o Brasil precisa respeitar a legislação de maneira rigorosa. “O que está posto na Constituição: com idade inferior a 16 anos, todas as formas de trabalho infantil são proibidas, com exceção da aprendizagem, para adolescentes a partir de 14 anos. A partir de 16 anos é permitido, desde que protegido, com direitos trabalhistas, previdenciários e em situações não degradantes. Isso não é respeitado. Hoje, 2 milhões de jovens entre 16 e 17 anos trabalham, mas apenas 400 mil têm carteira assinada”, afirmou.

Isa Oliveira também pediu aos deputados que não admitam proposições que alterem a legislação e reduzam a idade mínima para o trabalho infantil. Em sua opinião, a modificação da legislação seria um enorme retrocesso.

Desenvolvimento infantil
O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na audiência, Gary Stahl, destacou que o trabalho infantil atrapalha a vivência plena de todas as etapas do desenvolvimento da criança. Para ele, “deve se mudar a concepção cultural de parte da população que acredita que os jovens e as crianças têm que trabalhar, seja para o aumento da renda familiar, seja para melhoria da formação profissional”.

Stahl disse ainda que esse quadro só será modificado se houver políticas públicas que melhorem a qualidade da educação: “Trabalho infantil não é solução para a pobreza, ele reproduz a pobreza. O que modifica isso é a frequência à escola e a educação de qualidade”, afirmou.

Para a presidente da CPI, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), o objetivo da comissão é “construir um quadro da inserção da mão de obra infantojuvenil na atividade produtiva brasileira para auxiliar a elaboração de proposições e de sugestões de políticas públicas para combater o trabalho infantil e proteger o trabalho do adolescente”.
Fonte: Agência Câmara

Taxa de desemprego no país recua para 9,8%, mostram Dieese e Seade

A taxa de desemprego no país caiu de 10,2% em setembro para 9,8% em outubro, o terceiro mês consecutivo de queda. Levantamento feito em seis regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) mostra que o total de desempregados foi estimado em 2,044 milhões, o que representa 94 mil a menos que no mês anterior.

O nível de ocupação teve aumento de 0,5% em outubro, na comparação com setembro. O total de ocupados foi 18.84 milhões e a População Economicamente Ativa somou 20,89 milhões de pessoas. A redução no contingente de desempregados foi impulsionada pela geração de 90 mil postos e pela estabilidade na força de trabalho.

Entre as regiões analisadas, tiveram redução nas taxas de desemprego as capitais Belo Horizonte (passou de 7,2% para 6,9%), Fortaleza (de 7,7% para 7,3%), Recife (de 14,5% para 13,5%), Salvador (de 17,8% para 17,1%) e São Paulo (de 10% para 9,6%). Em Porto Alegre, a taxa ficou relativamente estável (passou de 6,2% para 6,1%).
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Centrais prometem mobilizar milhares por mais salários e menos juros

Os representantes das centrais sindicais brasileiras decidiram realizar ato político, que vai ocorreu nesta terça-feira (26), em frente ao Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros. A concentração começa às 10h e o ato político está marcado para começar às 11h.

As centrais, no ato, denunciam a política desenvolvida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, com sucessivas altas dos juros, o que acarreta perdas irreparáveis para a classe trabalhadora, prejudica a produção e favorece o setor financeiro, que não gera empregos. Foi definido o slogan Menos Juros, Mais Salários.

A expectativa dos organizadores do ato é da presença de pelo menos 5 mil pessoas em Brasília nesta terça-feira expressar mostrar a força da classe trabalhadora unida para mudar a economia do País rumo ao desenvolvimento independente do mercado internacional e para isso contam com a mobilização das estaduais das centrais, assim como dos sindicatos.

A taxa Selic está em 9,5% atualmente e pode ultrapassar os dois dígitos em breve a continuar nesse ritmo. Por isso, a mobilização das centrais sindicais em mais esse ato unificado.

Reunião do Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne, na terça e quarta-feira (27), para decidir sobre a taxa básica de juros, hoje em 9,5% ao ano. Será a última do ano. A expectativa é que haja aumento de 0,25%. A ata será divulgada no dia 5 de dezembro.
Fonte: Diap

Câmara aprova vale-esporte para quem ganha até cinco salários mínimos


Benefício, de R$ 50 por mês, servirá para a compra de ingressos de competições esportivas. Empresas não serão obrigadas a conceder o vale.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26), em caráter conclusivo, proposta que cria o vale-esporte, no valor mensal de R$ 50, para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (R$ 3.390) por mês. O benefício servirá para a compra de ingressos de competições esportivas.

Pelo texto, as empresas poderão escolher se querem ou não conceder o vale. Aquelas que optarem por conceder o benefício poderão descontar, da remuneração do empregado, até 10% do valor do vale (R$ 5 por mês), e deduzir o restante da despesa no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) até o limite de 1% do tributo devido.

Foi aprovado o Projeto de Lei 6531/09, do deputado Deley (PSC-RJ), com as emendas propostas pela Comissão de Finanças e Tributação. A proposta seguirá agora para o Senado, exceto se houver recurso para que seja examinada pelo Plenário da Câmara.

Emendas
Relator na CCJ, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) apresentou parecer pela constitucionalidade do projeto e das emendas. Uma das emendas revoga outro incentivo fiscal, que permitiria às empresas abater do IR 40% das doações e 30% dos patrocínios destinados ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Seria uma forma de compensar a renúncia fiscal do vale-esporte.

Outras emendas da Comissão de Finanças deixam claro que a concessão do vale-esporte pelas empresas é facultativa e que o benefício será estendido até 2014, a fim de garantir que os trabalhadores tenham acesso aos jogos da Copa do Mundo.
Fonte: Agência Câmara

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Simpósio sobre organização e garantias sindicais será transmitido ao vivo pela internet

O Simpósio Organização e Garantias Sindicais, promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho no próximo dia 25, será transmitido ao vivo pela internet, no canal do TST no Youtube. O encontro reunirá entidades sindicais patronais e de empregados, advogados, juristas, magistrados, especialistas em relações de trabalho e membros do Ministério Público para discutir temas polêmicos ligados à questão sindical.

Os expositores se dividirão em cinco painéis: perspectivas das organizações sindicais em face das mudanças do modo de produção, garantias dos dirigentes sindicais e proteção em face dos atos antissindicais, conflitos de representatividade sindical: critérios para a definição da legitimidade, negociação coletiva e atuação judicial, e terceirização e organização sindical.

A proposta principal do simpósio é discutir ideias, principalmente sobre situações ainda não sedimentadas na legislação e na jurisprudência. Entre eles estão as disputas sobre representatividade, o impacto das mudanças nas formas de produção sobre a estrutura sindical, a competência da Justiça do Trabalho em relação aos conflitos intersindicais – tema recente sobre o qual ainda não se tem jurisprudência consolidada. Várias dessas questões vêm sendo trazidas ao TST pelas próprias entidades da sociedade civil, o que sinaliza a necessidade de discussão.

O Simpósio será transmitido durante todo o dia, se iniciando às 9 até ate o meio dia, com um intervalo para almoço, voltando a ser transmitido às 14h.

Acompanhe a 1ª parte - manhã - pelo link: http://bit.ly/1axFVa0

Acompanhe a 2ª parte - tarde - pelo link: http://bit.ly/Iik3EO
Fonte: TST

Projeto garante auxílio-alimentação a trabalhador em férias

A Câmara analisa o Projeto de Lei 5637/13, do deputado Izalci (PSDB-DF), que obriga as empresas que aderirem ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) a conceder o benefício aos empregados também no período de férias.

A lei que criou o PAT (Lei 6.321/76) faculta à empresa suspender o benefício alimentar durantes as férias do empregado.

Para Izalci, “a suspensão dos vales-alimentação afeta sobremaneira as finanças dos trabalhadores que usufruem desse benefício porque, normalmente, possuem salários baixos”.

O deputado argumenta ainda que o valor dos vales, muitas vezes, corresponde quase à metade da remuneração mensal do empregado beneficiário. “A perda do benefício reflete, portanto, na qualidade da alimentação de toda a família”, acrescenta.

Benefício tributário
O empregador que adere ao PAT recebe incentivo fiscal do governo (dedução de até 4% no Imposto de Renda devido) e isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida.

Tramitação
A proposta foi encaminhada para análise conclusiva das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CNI registra queda de emprego na construção civil


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira (21) a pesquisa de outubro Sondagem Indústria da Construção que apontou uma queda no emprego no setor. O indicador de atividade do setor industrial caiu de 46 pontos, em setembro, para 45 pontos em outubro mantendo-se abaixo dos 50 pontos. Segundo a CNI isso indica que o nível de atividade no mês foi inferior ao costumeiramente registrado em outubro. "A atividade do segmento continua desaquecida", informam os técnicos responsáveis pela pesquisa.

De acordo com a pesquisa o indicador do número de empregados no setor ficou em 48 pontos, praticamente igual ao de setembro. O índice de evolução do nível de atividade foi 49 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando leve retratação. O índice varia de zero a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos indicam queda de atividade; quanto mais distante da linha dos 50 pontos, maior a variação.

Mesmo diante desse quadro, o empresariado está otimista. A pesquisa revela que, em novembro, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade nos próximos seis meses ficou em 56,5 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas 55,7 pontos. O número de empregados, por sua vez, foi 54,8 pontos e, o de novos empreendimentos e serviços, 56,3 pontos.

A pesquisa foi feita entre 1° e 13 de novembro com 540 empresas, entre elas 164 de porte pequeno, 245 médias e 131 de grande porte. A finalidade é identificar a tendência da indústria da construção civil, por sondagem de opinião empresarial feita mensalmente desde janeiro de 2010, abrangendo 26 estados e o Distrito Federal.
Fonte: Portal EBC

Aposentados começam a receber 2ª parcela do 13º semana que vem

Pagamentos se estendem até o dia 6 de dezembro, diz governo federal.
Segunda parcela do 13º vem com o desconto do Imposto de Renda.

Os aposentados e pensionistas da Previdência Social começam a receber a segunda parcela do 13º salário a partir da próxima segunda-feira (25), informou o governo federal.

O dinheiro será repassado junto com o pagamento da folha de novembro - que será creditada até o dia 6 de dezembro. No total mais de 26 milhões de benefícios têm direito ao 13º salário.

A Previdência Social disse que está investindo mais de R$ 13 bilhões no pagamento desta segunda parcela em todo o Brasil.

Por lei, os segurados que recebem benefícios Assistenciais (LOAS) não têm direito ao 13º salário, que corresponde a cerca de 4,1 milhão de benefícios. O governo confirmou ainda que, nesta parcela, haverá desconto de Imposto de Renda (IR). A primeira parcela foi paga antecipadamente entre 26 de agosto e 6 de setembro deste ano.

"Este dinheiro vai estar nas mãos destas pessoas, segurados, aposentados, e que irão, certamente, fazer o melhor uso disso junto ao comércio, junto às atividades de lazer e isso realmente vai incrementar a economia de cada município", avaliou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves.
Fonte: G1

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Trabalhador na construção poderá ter aposentadoria especial

O trabalhador na construção civil poderá adquirir direito a aposentadoria especial após 25 anos de serviços, desde que tenha atuado em condições que prejudiquem sua saúde ou integridade física. A medida é prevista em projeto de lei do Senado (PLS 228/2011 – Complementar) aprovado, nesta quarta-feira (20), pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta, que havia recebido parecer contrário da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), seguirá para deliberação do Plenário do Senado.

A concessão do benefício, conforme o projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), dependerá da comprovação do tempo em exposição permanente a condições insalubres de trabalho. Os critérios para essa comprovação serão estabelecidos pelo Ministério de Previdência e Assistência Social.

O benefício, ainda de acordo com a proposta, será custeado pelos recursos da contribuição adicional para atividades insalubres, estabelecida pela Lei 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade). Essa contribuição será acrescida de seis pontos percentuais, exclusivamente sobre a remuneração dos potenciais beneficiários.

Como hoje as construtoras já pagam 1% sobre o total das remunerações pagas aos empregados e trabalhadores avulsos, o relator do projeto na CAS, senador Benedito de Lira (PP-AL), propôs uma emenda para tornar claro que à atividade é aplicável uma alíquota de 7%. Segundo ele, ao setor corresponde um risco especial que justifica a imposição de alíquota mais elevada do que a das demais atividades.

A reunião da Comissão de Assuntos Sociais foi presidida pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS).
Fonte: Agência Senado

Portal criado pelo governo atenderá a 8 milhões de pequenos e micro empresários

A presidenta Dilma Rousseff participou nesta terça-feira (19) da abertura do 14º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em Campinas, para a comemoração dos 50 anos da entidade. Dilma participou da cerimônia de criação do Portal Empresa Simples, que vai acelerar os processos de abertura, licenciamento e fechamento de micros e pequenas empresas, diminuindo a burocracia.

O portal foi criado por uma parceria da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) do governo federal. A expectativa é que o portal atenda pelo menos a 8 milhões de micro e pequenos empresários e também microempresários individuais.

Dilma Rousseff ressaltou a necessidade de criação de mecanismos que fortaleçam os empreendimentos no país. “O Brasil precisa de empreendedores fortes. Pequeno grande negócio, pequeno forte negócio”, disse a presidenta. Ela avaliou a nova realidade brasileira positivamente, e acredita na possibilidade de se criar um grande mercado para o consumo em massa.

Qualquer empresa, independentemente do porte, conseguirá iniciar suas atividades em até cinco dias utilizando o portal. Pela ferramenta, o empresariado poderá receber da prefeitura permissão para exercer suas atividades no endereço indicado, além de poder obter o registro na Junta Comercial e de se inscrever no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Segundo o ministro da SMEP, Guilherme Afif Domingos, o portal, com orçamento inicial de R$ 30 milhões, deverá funcionar plenamente em até um ano, ainda na gestão de Dilma. O Empresa Simples ainda contará com um “ponto de encontro” eletrônico para aproximar compradores e fornecedores.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 19 de novembro de 2013

IBGE mostra crescimento de emprego nas empresas de alto crescimento


Os dados disponibilizados mostram que houve aumento de 3,6% no número de EAC em relação a 2010, além de incremento de 0,8% no pessoal assalariado ocupado e de 8,1% nos salários e remunerações pagos por essas empresas.
A terceira edição da pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo, divulgada nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que havia um total de 34.528 empresas de alto crescimento (EAC) no país, em 2011, que empregavam 5 milhões de assalariados e pagavam, entre salários e remunerações, R$ 95,4 bilhões.

São consideradas EAC as empresas que têm mais de dez empregados e que mantiveram uma média de crescimento do pessoal assalariado ocupado de, pelo menos, 20% nos três anos anteriores. Do total de EAC, 34.106 eram empresas de alto crescimento orgânico (EAC orgânico), em que o aumento do pessoal assalariado resulta de novas contratações. Essas companhias cresceram de um ano para outro 3,8%.

Na avaliação do economista Cristiano Santos, coordenador da pesquisa do IBGE, o dado mais importante é a geração de novos postos de trabalho. “Se eu for fazer a comparação com as empresas que têm mais de dez empregados no Brasil, percebe-se que 7,7% das EAC são responsáveis por quase a metade da geração de novos postos”, disse.

Considerando todas as empresas existentes no país, observa-se que as 34.528 EAC foram responsáveis pela geração de 3,2 milhões de postos de trabalho entre 2008 e 2011, enquanto o restante – 98,5% - respondeu por 2,5 milhões de empregos. “Esse é um dado bastante grande, porque é muito concentrado. São empresas que estão crescendo rapidamente e acabam empregando muito mais que as outras. Esse é o dado mais importante, eu diria”.

O estudo revela que os 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado criados pelas EAC, entre 2008 e 2011, corresponderam a 56% do total de empregos gerados por empresas com um ou mais trabalhador assalariado e a 67% dos postos gerados por empresas com mais de dez empregados.

O setor da construção civil continua sendo uma grande base para esse crescimento, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, disse o pesquisador. Cristiano Santos lembrou que no período de 2008 a 2011, o crescimento no Brasil foi variado devido à crise financeira internacional iniciada nos Estados Unidos, e acabou sendo impulsionado pelo incremento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), registrado em 2010, que puxou as médias para cima.

De acordo com o estudo do IBGE, o pessoal assalariado nas EAC subiu, em média, 175,5%, entre 2008 e 2011. Isso comprova que essas empresas mantiveram um crescimento forte no período, apesar da crise externa, indicou o economista do IBGE.

Nas empresas de alto crescimento orgânico, a expansão do emprego foi 171,8%. Santos acrescentou que o fato de o pessoal ocupado ter crescido um pouco menos na EAC orgânico que na EAC total “significa que teve uma geração de postos de trabalho efetiva, baseada nessas empresas”.

Do ponto de vista dos setores que mais contrataram, Santos salientou que nas EAC orgânico, os destaques foram a construção civil e a atividade de serviços complementares, entre os quais serviços de consultoria e serviços prestados a outras companhias, como os de limpeza, por exemplo. No cômputo geral as empresas que lideraram o ranking de crescimento, no período, foram as ativas, o comércio, a indústria da transformação e a de construção.

A pesquisa mostra, ainda, que quase 60% das unidades locais de EAC orgânico estavam em regiões metropolitanas. Os números revelam a existência, em 2011, de 34.106 EAC orgânico com 70.605 unidades locais. O estado de São Paulo concentrava 30% das unidades locais e 31,2% do pessoal ocupado assalariado nas EAC orgânico.
Fonte: Portal EBC
 

Lei admite saque em única parcela

A Lei Complementar 110/01 admite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em única parcela, aos pacientes com câncer, independentemente do tipo e da gravidade. O mesmo vale para o saque do PIS/Pasep. Em 2002, o direito aplicado à neoplasia maligna foi estendido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pacientes com Aids, no julgamento do REsp 387.846. Naquele julgamento, o relator, ministro Humberto Gomes de Barros, reafirmou que, sendo o doente de câncer ou Aids dependente, os pais trabalhadores podem sacar o FGTS (artigo 20 , XI , da Lei 8.036/90). O pedido deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica.

O chamado seguro prestamista serve para o pagamento de saldo devedor de financiamentos adquiridos pelo segurado, em caso de morte ou invalidez. O STJ decidiu que a seguradora não pode se eximir do dever de pagamento da cobertura securitária, sob a alegação de omissão de informações por parte do segurado, se dele não exigiu exames médicos prévios à contratação do seguro. A tese está exposta no acórdão do REsp 1.230.233, analisado em 2011.

No caso, a seguradora foi obrigada a quitar o contrato de financiamento habitacional contratado por uma paciente com câncer de mama. Posteriormente, ela morreu por outra causa atestada em laudo, mas a Caixa Consórcios alegou que haveria a neoplasia preexistente e recorreu até ao STJ para tentar ser eximida do pagamento do seguro à filha da contratante.

Já em outro caso julgado este ano pela Terceira Turma (REsp 1.289.628), o STJ rejeitou recurso apresentado pela viúva e filhas de um segurado, falecido vítima de li-posar com a. Elas pleiteavam o pagamento de R$300 mil referentes ao seguro de vida. O ministro Villas Bôas Cueva foi o relator do caso no STJ.
Fonte: Jusbrasil

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Movimento sindical ampliam luta dos trabalhadores por saúde pública

Sete centrais sindicais reiteraram apoio ao PL que exige a aplicação de 10% das receitas brutas da União em saúde;
se aprovada área pode ter mais R$ 46 bilhões já em 2014

Para o Conselho Estadual de Saúde de São Paulo, os sindicatos devem incluir na sua pauta de luta melhorias na saúde pública e mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e não apenas lutar por convênios médicos para categorias profissionais, como ressaltou o conselheiro Benedito Augusto de Oliveira, em um evento sobre o tema na Central Única dos Trabalhadores (CUT), na última segunda-feira (11).

“Nossa tarefa como sindicalistas é lutar para melhorar as políticas sociais, porque são elas que atingem os trabalhadores. Saúde pública tem que estar na pauta e luta porque é uma das maiores políticas de inclusão social do nosso país”, disse Oliveira. “Se eu sou trabalhador eu não uso o (hospital) Albert Einstein. Eu uso o SUS.”

No mesmo dia, sete centrais sindicais – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CUT, Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) – reiteraram, por meio de uma carta, apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013, que exige a aplicação de 10% das receitas brutas da União em saúde.

O projeto foi encaminhado à Câmara dos deputados em agosto, com 2,2 milhões de assinaturas, e está em tramitação como Projeto de Lei Complementar (PLP). Ele já foi aprovado na Comissão de Legislação Participativa e está na Comissão de Seguridade Social e Família, apensado ao PL 123/2013, do deputado Darcísio Perondi (PMDB- RS), que também dispõe sobre valores mínimos anuais a serem aplicados na saúde pela União.

A expectativa do Conselho Nacional de Educação é que com a aprovação do PLP 321/2013 a saúde tenha um adicional de R$ 46 bilhões já em 2014. Em cinco anos o acréscimo pode chegar a R$ 257,1 bilhões.

Atualmente a União não tem um investimento mínimo em saúde assegurado por lei. Ela direciona para a área o mesmo volume de recursos do ano anterior, reajustado pela inflação e pelo crescimento econômico. Em 2012, esse montante ficou em R$ 95,9 bilhões, segundo a organização não governamental Contas Abertas. A Constituição determina um gasto mínimo em saúde apenas para os estados e para os municípios, que têm de direcionar respectivamente 15% e 12% dos seus orçamentos ao setor.

Para Oliveira o gasto público com saúde é baixo no Brasil. “Nosso arcabouço legal é melhor que o de muitos países vizinhos, mas o investimento per capita é muito reduzido”, disse. “Não adianta estarmos em um país com carga tributária pesada se as políticas públicas não respondem na qualidade necessária.”

O problema do financiamento é acentuado, segundo ele, pelas terceirizações na saúde pública, que contraria as principais deliberações das conferências do setor. “Cada vez mais, os governos, em diferentes níveis e diferentes correntes ideológicas, terceirizam os serviços do SUS”, disse.

“As Organizações Sociais (OSs) que administram os serviços de saúde teriam o papel de completar a pública rede com serviços que ela não tem. Mas não é isso que acontece. Empresas são criadas para oferecer serviços sem prestação de contas e remunerando mal os funcionários”, diz. “O que estamos vendo é que as OSs são empresas privadas que recebem dinheiro público e oferecem um serviço de qualidade ruim.”
Fonte: Rede Brasil Atual

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Média salarial de negros é 36% menor, aponta Dieese

Os negros representam 48,2% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas. Mas, mesmo assim, a média de seu salário chega a ser 36,1% menor do que a de não negros. As diferenças salariais recebem pouca influência da região analisada, das horas trabalhadas ou do setor de atividade econômica, o que significa que os negros efetivamente recebem menos do que os brancos. As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgadas nesta quarta-feira (13).

A pesquisa, realizada entre 2011 e 2012 nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal, aponta desproporção também em relação à formação educacional.

Dos negros trabalhadores, 27,3% não haviam concluído o ensino fundamental (que vai do 1º ao 9° ano) e apenas 11,8% conquistaram o diploma de ensino superior, ao passo que entre os não negros em atividade 17,8% não terminaram o ensino fundamental e 23,4% formaram-se em uma faculdade. E, segundo o Dieese, esse cenário se reflete nos ganhos salariais.

Ainda de acordo com o Dieese, um trabalhador negro com nível superior completo recebe na indústria da transformação, em média, R$ 17,39 por hora, enquanto um não negro chega a receber R$ 29,03 por hora. Isso pode ser explicado porque “o avanço escolar beneficia a todos promovendo o aumento dos ganhos do trabalho, mas de maneira mais expressiva para os não negros”.
Fonte: Agência Brasil

PETROBRAS /REDUC NÃO DÁ A MÍNIMA ! VAMOS FAZER OUTRA MANIFESTAÇÃO


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CAMPANHA SALARIAL 2014/2015 e ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PRESTAÇÃO DE CONTAS


Centrais voltam a cobrar fim do fator previdenciário e correção da tabela do IR

Sindicalistas organizam nova manifestação, em Brasília, no dia 26, contra a alta da taxa de juros

Pauta da agenda apresentada ainda em 2010 pelas centrais sindicais, o fim do fator previdenciário foi tema de manifestação unitária realizada nesta terça-feira (12) em várias regiões do país. Além disso, CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT cobram também a correção da tabela do Imposto de Renda. As entidades voltarão a se reunir daqui a duas semanas, em Brasília, para um ato contra a alta dos juros. Nos dias 26 e 27, o Comitê de Política Monetária (Copom) faz sua última reunião em 2013.

O fator previdenciário foi criado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, como forma de retardar as aposentadorias. Segundo os sindicalistas, a maioria dos trabalhadores ingressa muito cedo no mercado, o que torna comum completar 35 anos de contribuição aos 50 anos de idade. Se o contribuinte se aposentar nessa fase, a fórmula que criou o fator reduz o salário de aposentadoria em pelo menos 30%.

“Seria a mesma coisa de se pagar o consórcio de uma BMW, em 60 meses, e chega na última parcela, quando você vai buscar seu carro, te entregam um fusquinha. O fator é isso, ele é injustificável, é um roubo aos trabalhadores e por isso estamos reivindicando seu fim”, afirma o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, que esteve no ato promovido pelas centrais na região central de São Paulo.

As centrais já haviam apresentado uma proposta, rejeitada pelo governo, para substituição do fator, com a adoção da fórmula 85/95, pela qual seriam necessários dois parâmetros para a aposentadoria com benefício integral: a soma da idade e do tempo de serviço deve ser igual a 85 para mulheres e 95 para homens – elas precisariam ter no mínimo 30 anos de recolhimento, e eles, 35.

“A fórmula 85/95 mantém o salário sem perda nenhuma, já que não haveria redutor nesse caso. E é claro que daqui a dez anos é necessário avaliar a situação do mercado de trabalho, quantas pessoas estão entrando, quantas estão se aposentando. Esse é um processo permanente de debate para a aposentadoria”, observa o secretário-adjunto de Relações Internacionais da CUT, Artur Henrique.

Em agosto, representantes das centrais se reuniram com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, do Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, para discutir o assunto, quando foi definido um prazo de 60 dias para concluir os debates. Mas nada avançou.

“Precisamos mostrar nossa indignação, porque nos tiraram o direito de uma aposentadoria confortável. Não podemos aceitar isso, vamos usar todas as nossas forças para acabar com o fator”, diz o presidente da UGT, Ricardo Patah.

“Quando interessa, o governo encontra alternativas, estão abertos ao diálogo. Se a Previdência não suportasse nós não estaríamos reivindicando, porque é evidente que nós não queremos quebrar a Previdência e abandonar as pessoas na fase da vida em que mais precisam. Mas sabemos que é possível obter outras fontes de financiamento”, acrescenta Nobre.

Imposto
Os sindicalistas sustentam ainda que os trabalhadores são prejudicados com as faixas de alíquotas do Imposto de Renda, uma vez que as categorias têm conquistado aumento real de salário nos últimos anos. “Quando nós conquistamos aumento, temos de deixar para o Imposto de Renda. Isso prejudica a economia, porque os trabalhadores poderiam ter mais dinheiro no bolso para consumir mais e gastar mais”, afirma o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

O governo deverá manter o índice de 4,5% para reajustar a tabela. O percentual corresponde ao centro da meta da inflação estabelecida pelo governo, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A estimativa da inflação, medida também pelo IPCA, está em torno de 5,7%. Os representantes das centrais sugerem que a tabela seja corrigida de acordo com a inflação.

A próxima manifestação, em Brasília, será também em defesa da agenda aprovada em julho de 2010, na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), no Pacaembu, em São Paulo. Entre as reivindicações, estão a ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas, combate à terceirização e à rotatividade.

“Está faltando a própria sociedade entender que quando nos reunimos nessas manifestações são por temas que vão beneficiar todos. A redução da jornada, por exemplo, pode trazer mais contratações. Portanto, quanto mais gente nas ruas, mais fácil. É necessário continuar essa luta”, diz o presidente da Nova Central, José Calixto Ramos.

“A classe trabalhadora está refém, enquanto o governo estimula as empresas com processo de desoneração. Entendemos que não há motivos para não discutir a pauta dos trabalhadores e acreditamos que o governo só tem a ganhar se construirmos um processo de diálogo e encerrar esse ciclo apresentando algo concreto”, afirma o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Fonte: Rede Brasil Atual

Estudos em segurança e saúde no trabalho vão auxiliar elaboração de políticas públicas

Rede SST, criada na última sexta-feira (8), envolverá organizações da sociedade civil, entidades governamentais e universidades

A Rede de Estudos e Pesquisas em Segurança e Saúde no Trabalho, chamada Rede SST, foi formada na última sexta-feira (8) para congregar conhecimentos no assunto e difundir informações nos locais de trabalho. A iniciativa é da Fundacentro, entidade ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) voltada para estudo e pesquisa das condições dos ambientes de trabalho. Agora, as pesquisas e estudos brasileiros na área passarão a amparar a criação de políticas públicas do ministério, segundo afirmou na ocasião o titular da pasta, Manoel Dias, à Rádio Brasil Atual.

A presidenta da Fundacentro, Maria Amélia Reis, disse que as pesquisas na área estão fragmentadas e que o intuito da rede é uni-las em projetos. “A rede é formada por pesquisadores que se reúnem em grupos específicos. Isso é uma forma de agrupar todo o conhecimento em um determinado lugar”, disse ela.

A Rede SST envolverá organizações da sociedade civil, entidades governamentais e universidades em quatro eixos de pesquisa: perfil nacional de segurança e saúde no trabalho; prospecção de cenários futuros em SST; núcleo de inovação tecnológica, e estudos e pesquisas de fatores psicossociais e do trabalho. Para Manoel Dias, o projeto "cumpre sua função primordial, que é socializar, ampliar e trazer outras entidades para o debate da segurança e saúde no trabalho".
Fonte: Rede Brasil Atual

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Trabalhador poderá aplicar parte do FGTS em fundo de investimento

Fundo vem sendo discutido entre Caixa e Comissão de Valores Mobiliários.
Novo fundo poderá investir em projetos de infraestrutura, como aeroportos.

A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (11) que os trabalhadores poderão aplicar até 30% dos recursos depositados em sua conta vinculada do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em um fundo de investimentos em infraestrutura.

"O limite da oferta pública para integralização de cotas foi dado pelo Conselho Curador do FGTS. Atualmente, tem-se autorizado o limite de R$ 2 bilhões", acrescentou a Caixa Econômica Federal.

A instituição financeira, entretanto, não informou qual a expectativa de lançamento do novo fundo. Se limitou a dizer que a data de lançamento ainda não pode ser "precisada".

Acordo com a CVM
Segundo o banco público, o novo fundo será viabilizado por conta de um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As negociações com a CVM, acrescentou a Caixa, "tiveram evoluções significativas, de forma que nos aproximamos de termos comuns quanto a formato, constituição de patrimônio e características de risco e retorno".

A CVM, por sua vez, informou que as interações com a Caixa têm sido "produtivas e que o tema está evoluído". "Contudo, em função de sua complexidade, não é possível fazer previsão de quando haverá a edição de regulamentação específica", acrescentou.

Retorno para o trabalhador
Quando o novo fundo estiver em funcionamento, os trabalhadores poderão buscar rendimentos acima daquele concedido no FGTS, de 3% ao ano mais variação da Taxa Referencial (TR). Entretanto, estarão sujeitos aos riscos do investimento.

Segundo a Caixa, o novo fundo estará sujeito aos "riscos inerentes observados em mercado a esse tipo de aplicação financeira, tais como riscos de crédito e risco de liquidez, que refletirão os riscos dos ativos que comporão a carteira".

A instituição financeira também não se manifestou sobre o patamar de remuneração esperado para as aplicações dos trabalhadores. Lembrou apenas que o FI-FGTS, criado em 2008 que reúne o saldo conjunto do FGTS, rende TR mais 6% ao ano. Interpelada como será feita a tributação do novo fundo, se limitou a informar que "questões tributárias ainda estão em análise".

Projetos de infraestrutura
De acordo com a Caixa, os investimentos do FI-FGTS em infraestrutura referem-se a ativos de empresas que se enquadram nos setores energia, rodovia, ferrovia, hidrovia, porto e saneamento, de acordo com as diretrizes, critérios e condições que dispuser o Conselho Curador do FGTS. "Destacamos que, em vista da recente alteração dada pela Lei nº 12873/13, é atualmente possível a realização de investimentos em aeroportos", finalizou.
Fonte: G1


CAMPANHA SALARIAL 2014/2015


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MTE vai modernizar Sistema Público de Emprego

A Casa Civil da Presidência da República autorizou a liberação de R$ 440 milhões para modernização da estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e dos postos do Sistema Público de Emprego (Sine), além de outras melhorias. Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 245 milhões para o Sine; R$ 146 milhões para Superintendências Regionais; R$ 25 milhões para Tecnologia da Informação; R$ 15 milhões para Infraestrutura; e R$ 9 milhões para Unidades Móveis de Atendimento.

Com as reformas, o MTE espera oferecer atendimento mais rápido e eficiente à população que busca os serviços da pasta. A previsão é que as obras atinjam 2.200 postos do ministério e do Sine em todo país. As reformas passarão desde infraestrutura a troca de mobiliário e equipamentos. As unidades móveis – instaladas em regiões afastadas dos grandes centros – passarão das atuais cinco para 35. O pacote de melhorias também inclui a instalação de 1.500 totens de autoatendimento espalhados pelo Brasil, além de serviços para telefone celular, como aplicativos com informações diversas a respeito da pasta.

O projeto prevê a aquisição de programas para confecção de Carteiras de Trabalho via internet. Atualmente, é preciso ir aos postos de atendimento requerer o documento, que é preenchido manualmente. Com a nova medida, o cidadão irá requerer a carteira por preenchimento de formulário online e depois de um breve período a retirará nos postos.

Parte do montante também será usada para realização de concursos públicos, que prevêem cerca de 500 novas vagas para nível superior, entre elas Auditor Fiscal do Trabalho. Todo o sistema de informática do MTE também passará por mudanças, com maior integração dos dados e transparência para o cidadão. O canal 158 “Alô Trabalho” também será reativado para atendimento ao cidadão, vinculado a Ouvidoria. “Queremos modernizar o ministério tornando-o uma referência para o cidadão. Nossa intenção é diminuir a burocracia, agilizar os processos e alcançar resultados condizentes com o seu protagonismo nacional”, disse Manoel Dias.
Fonte: MTE

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cesta básica aumenta em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

O preço da cesta básica aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7). As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), em Porto Alegre (4,35%) e em Vitória (4,06%). Houve decréscimo apenas em João Pessoa (2,06%), Manaus (1,23%) e no Recife (0,08%).

A capital gaúcha apresentou a cesta mais cara, com R$ 324,87. Em seguida, aparece São Paulo (R$ 321,14), Vitória (R$ 313,78) e Rio de Janeiro (R$ 312,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 222,55), João Pessoa (R$ 254,45) e Salvador (R$ 256,78).

Com base no levantamento, o Dieese estima que o salário mínimo pago em outubro deveria ser R$ 2.729,24, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor (R$ 678). O valor é calculado considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, somente duas cidades apresentaram queda na variação: Florianópolis (-0,58%) e Goiânia (-0,27%). Salvador, por outro lado, registrou o maior acréscimo nos últimos dez meses, com alta de 13,06%. As menores elevações foram apuradas em Brasília e Fortaleza, ambas com variações de 2,96%.

Os produtos com elevação na maioria das capitais foram carne, tomate, pão francês, leite e manteiga. O preço da carne, item que tem maior peso na cesta, registrou aumento em 16 cidades, variando de 0,51%, em Brasília, a 6,55%, em Recife. De acordo com o departamento, essa elevação, que ocorre desde setembro, é resultado do impacto da entressafra, pois as más condições das pastagens no inverno reduzem a quantidade de animais para abate.

A alta do tomate ocorreu em 15 das 18 capitais. No Rio de Janeiro, a elevação alcançou 52,2%. As menores elevações foram observadas em Belém (0,33%) e Natal (0,64%). Os recuos foram registrados em João Pessoa (6,11%), Campo Grande (3,47%) e Manaus (2,53%). No caso do pão francês, as variações oscilaram entre 0,35%, em Vitória, e 4,44%, em Salvador. A alta é justificada pela elevação do trigo, que tem apresentado alta devido ao excesso de chuva nas lavouras do Rio Grande do Sul.

O feijão, por outro lado, foi o único produto que mostrou redução em 15 localidades. As quedas mais expressivas foram registradas em Aracaju (13,28%), São Paulo (11,48%) e Natal (0,95%). A redução, segundo o Dieese, é resultado da terceira safra do grão que vem abastecendo o mercado e garantindo a redução dos preços.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

- Ministro do Trabalho avalia que mudança na regra do seguro-desemprego contribui para melhorar ganho salarial

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse nesta terça-feira (5) que considera importante a recente mudança feita para concessão do seguro-desemprego como forma de ampliar o ganho salarial. "Quanto mais rápido a qualificação, melhor para o trabalhador. Junto com a geração de novos empregos, temos tido o aumento real dos salários. Na medida em que ele se qualifica, vai melhorar este aumento", avaliou após participar de evento na capital paulista sobre Políticas Públicas de Emprego e Trabalho Decente, no Palácio dos Bandeirantes.

No último mês, o governo alterou uma das regras do benefício ao exigir que o trabalhador faça um curso de no mínimo 160 horas ao solicitar o seguro-desemprego pela segunda vez, dentro de um período de dez anos. Antes, o curso deveria ser feito a partir do terceiro pedido.

O ministro disse ainda, que apesar dos desembolsos para concessão do benefício tenham crescido, o Fundo de Amparo ao Trabalhador também tem aumentado a sua arrecadação, pois foram criados 20 milhões de novas vagas nos últimos dez anos. "O fundo vai bem. A preocupação do ministério [da Fazenda] é que houve aumento da despesa, mas também houve aumento da arrecadação", ponderou.

Dias comentou a proposta feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega de tornar obrigatório o curso já na primeira solicitação. "Isto está sendo discutido se seria de fato o ideal. Estamos todos preocupados em preservar o direito dos trabalhadores", apontou.

Segunda-feira (4), Mantega recebeu em São Paulo representantes de centrais sindicais para discutir a elevação dos gastos com seguro-desemprego. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira (7) a fim de abrir debate sobre mudanças. Segundo o ministro, a mudança é necessária para assegurar o cumprimento das metas fiscais e a redução das despesas públicas.
Fonte: Agência Brasil

“Regulamentação da terceirização precisa garantir direitos do trabalhador”

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, disse que a regulamentação da terceirização não pode suprimir as necessidades básicas do trabalhador. "O primeiro passo é dar garantia de direitos, principalmente aos ligados à área de saúde, segurança e das condições de trabalho", afirmou.

Carlos Alberto falou sobre o assunto nesta quarta-feira (06) durante palestra no 11º Encontro dos Advogados no Sistema Indústria, realizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente discorreu sobre os 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e das alterações que ela sofreu durante todos esses anos, se adaptando à realidade de cada época.

Para ele, a terceirização é um dos grandes desafios para a legislação trabalhista. O ministro voltou a defender a sua regulamentação para que sejam definidas algumas questões importantes, como os conceitos de áreas meio e fim e o tipo de responsabilidade da empresa quanto aos direitos dos trabalhadores terceirizados.

Carlos Aberto defende que a atividade fim não seja terceirizada. Somente poderia ocorrer terceirização nas atividades meio ou, por exemplo, em trabalhos temporários. "Hoje as hipóteses de terceirização estão previstas na Súmula 331 do TST", lembrou. "Podemos ampliar as hipóteses, inclusive tratar de definir o que seja atividade meio. Ouso dizer que a atividade meio é a que não está ligada, direta ou indiretamente, ao conjunto de atividades que constituem o objeto social da empresa".

Ele afirmou ainda que não vê problema na proposta de responsabilidade subsidiária das empresas nos direitos trabalhistas dos terceirizados, proposta defendida pelos empresários. Neste caso, a empresa só é responsabilizada se não fiscalizar o cumprimento das obrigações pela prestadora de serviço. "Temos que estabelecer que a terceirização lícita gera a responsabilidade subsidiária, ao passo eu a ilícita dá origem à responsabilidade solidária".
Fonte: TST


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sisutec abre inscrições para vagas remanescentes

Brasília – Entre a próxima quinta-feira (7) e o sábado (9) estarão abertas as inscrições para vagas remanescentes do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec). As vagas a serem preenchidas estão ociosas em função do cancelamento de matrículas.

Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio. No caso das vagas remanescentes não é exigida participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A inscrição é gratuita e pode ser feita apenas pela internet.
As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. Os selecionados terão dois dias úteis para comparecer à instituição de ensino e confirmar a matrícula. De acordo com o Ministério da Educação, cabe à instituição que oferece a vaga estruturar um plano de recuperação de conteúdos e atividades, a ser apresentado ao candidato no momento da matrícula.
O Sisutec é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, no qual instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos para candidatos participantes do Enem.

Reuniões de grupo de trabalho para criar proposta para Sistema Único de Emprego começam dia 12 de novembro

A partir da próxima semana, nos dias 12 e 13, terão início as reuniões do grupo de trabalho (GT) que vai elaborar uma proposta para o Sistema Único de Emprego e Trabalho Decente. Técnicos dos governos estaduais, representantes dos municípios e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), além de integrantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), têm a tarefa de desenhar um sistema que integre as políticas de emprego nacionalmente e defina competências e responsabilidade financeiras de cada ente governamental.

A criação do mecanismo, similar ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), foi anunciada no início de outubro pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e segue uma deliberação da conferência nacional da área, ocorrida em 2012. De acordo com o ministério, ele vai substituir o atual Sistema Nacional de Emprego (Sine). De acordo com o secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Silvani Pereira, pretende-se que, no primeiro semestre do próximo ano, o GT disponibilize um documento prévio para discussão ampla por meio de consulta pública.

"Isso vai nos permitir construir com estados e municípios a revitalização das estruturas atualmente existentes. A ideia constitui o código-chefe que vai nos fazer avançar na efetiva consolidação do conceito de trabalho decente", disse Manoel Dias ao participar nesta terça-feira (5) de um seminário da Região Sudeste, na capital paulista, para discutir propostas para a promoção da Política Nacional de Trabalho Decente. O órgão está fazendo reuniões em cada uma das regiões do país para divulgar e discutir as propostas.

O presidente do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), Luiz Claudio Romanelli, que é também secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Paraná, avalia que a iniciativa é importante para evitar paralelismo de ações por parte dos entes governamentais e a dispersão de recursos. "Temos várias estruturas, como organizações não governamentais, municípios, sindicatos, atendendo ao mesmo trabalhador, captando a mesma vaga. Por isso é importante que tudo isso comece a trabalhar como um sistema", disse.

Segundo o presidente do fórum, atualmente 78% dos custos com a gestão do sistema de emprego é bancado pelos estados e municípios. Ele defendeu maior clareza na definição dos papéis de cada segmento responsável por essa política. "Estamos tratando de fortalecer uma rede que tem que ser operada conjuntamente pelos municípios, estados e governo federal para mudar de fato a qualidade dessa relação. Nenhum trabalhador precisa pagar para conseguir um posto, então temos que melhorar a qualidade da vaga que estamos ofertando", disse.

Durante o encontro, o ministério apresentou também a proposta da campanha "Trabalho decente", que será feita nas cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol. "A ideia, a exemplo do que fizemos com a construção civil e estamos dialogando com o setor de hotelaria e turismo, é criar cartas-compromisso para garantir relações de trabalho ajustadas à legislação brasileira", explicou o secretário de Relações de Trabalho do ministério, Manoel Messias.

Messias informou ainda que serão feitas oficinas preparatórias nas cidades com objetivo de detalhar aspectos regionais dos compromissos. "Algumas cidades do Nordeste, por exemplo, têm muito forte a questão do trabalho infantil e da exploração sexual de crianças e adolescentes. É importante que isso apareça nesses documentos", explicou Messias. A primeira oficina será feita em Cuiabá no início de dezembro.

Segundo o MTE, trabalho decente “é definido como o trabalho produtivo adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna.”
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Governo quer início da folha de pagamento digital em 2014

O governo federal quer extinguir várias declarações entregues pelos patrões sobre seus funcionários e concentrá-las em um único documento, o eSocial, também conhecido como folha de pagamento digital, que começará a ser implementado em 2014, informou o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita, Daniel Belmiro. O documento concentrará informações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas dos funcionários.

"Temos inúmeras obrigações exigidas pelos órgãos federais sobre a remuneração paga, devida, aos trabalhadores, seja empregado ou sem vínculo empregatício. Cada um em um formato diferente, que o empregador tem de entregar. Nossa proposta é que possamos trabalhar em conjunto. Fazer uma reformulação e receber por um único canal, com padrão único. O empregador que gerar essa informação pelo eSocial, vai cumprir sua obrigação perante todos os órgãos do governo [Caixa, Ministério do Trabalho, da Previdência e Receita Federal, entre outros]", declarou Belmiro.

Com a folha de pagamento digital, informou ele, o Fisco terá as informações mais rapidamente e também haverá uma melhora na qualidade dos dados recebidos, facilitando o cruzamento, o que agilizará a fiscalização de irregularidades. O eSocial faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.

Mais arrecadação
Segundo Daniel Belmiro, do Fisco, ao facilitar o cruzamento de dados, o novo procedimento deverá gerar um aumento da arrecadação de R$ 20 bilhões por ano, a partir de 2015, de "forma conservadora". "Um incremento maior da arrecadação depende de outras variáveis, como o ritmo de contratações e do crescimento da economia brasileira, por exemplo", explicou Belmiro.

Ele disse que esse incremento da arrecadação virá como "consequência do projeto". "O objetivo principal não é arrecadação. É garantir direitos trabalhistas e previdenciários ao trabalhador e diminuir os custos para os empregadores [que terão de enviar menos informações para o governo federal]", afirmou o coordenador da Receita Federal.

Implantação gradual
De acordo com Belmiro, os empresários pediram uma implantação gradual do novo sistema e serão atendidos. Com isso, a previsão do governo é que as grandes empresas do país (lucro real, cerca de 200 mil contribuintes) tenham de apresentar a folha de pagamento digital no final do primeiro semestre de 2014.

Para o restante das empresas (lucro presumido e Simples Nacional), a previsão é da entrega do primeiro documento, neste formato, no fim do ano que vem. Um normativo regulamentando estes prazos deve sair ainda em 2013, informou o coordenador do Fisco.

"2014 deve ser um ano de transição. As empresas ainda poderão retificar o documento. Nossa expectativa é de um incremento efetivo de arrecadação [com a folha de pagamento digital] em 2015, quando já estará valendo para todos. As empresas têm de saber que está na hora de se adaptar. O eSocial vem para mudar mesmo", concluiu Daniel Belmiro, da Receita Federal.
Fonte: G1