segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Paralisação dos Trabalhadores da Nova Subida da Serra

Os trabalhadores da Nova Subida da Serra no KM102 Xerém, pararam a obra por falta de pagamento das rescisões e multas rescisórias.

Já os trabalhadores da NovaSubida da Serra no Túnel pararam a obra por falta de pagamento e reembolso de passagem.( Baixada )









Veja ação da Direção do Siticommm em defesa dos trabalhadores

Em parceria com o Ministério do Trabalho, Ministério Público e a PF, denuncia feita pelo Siticommm no dia 19 Agosto de 2015 ao MTE.

Clique no link abaixo e assista o vídeo.
Reportagem - Clique aqui




quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MTE e FGV analisam imigração no Brasil


Com base no CAGED e na RAIS, o convênio avaliará a influência do fluxo de trabalhadores estrangeiros no desenvolvimento do Brasil

Rio de Janeiro, 26/08/2015 – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) oficializou nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro, a parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) para implementação do projeto “Análise e Avaliação do Desenvolvimento Institucional da Política de Imigração no Brasil para o Século XXI”. Assinado pelo ministro Manoel Dias e pelo presidente da Fundação, Carlos Ivan Simonsen, o principal objetivo da ação integrada é propor medidas que contribuam para tornar o fluxo de trabalhadores estrangeiros, um vetor estratégico para o desenvolvimento do país, a partir do conhecimento.

Inicialmente, o projeto prevê um estudo aprofundado das políticas de imigração adotadas pelo Estado brasileiro, a partir dos dados extraídos do CAGED e da RAIS. Dessa ampla revisão, os técnicos das instituições irão apresentar propostas para aprimorar a legislação e o ambiente institucional nacional, diante das aceleradas transformações em curso no cenário laboral internacional.

Para Manoel Dias, "esse convênio será fundamental para o Ministério ampliar o desenvolvimento do País, pois o conhecimento e a educação são os maiores bens que o Brasil pode investir. Isso representa um diferencial para manter a competição com outras potências mundiais", destacou o ministro, que estava acompanhado do chefe de Gabinete, Andre Menegotto, do secretário de Inspeção do Trabalho, Paulo Sérgio de Almeida e do superintendente regional Antônio Albuquerque.

Com o projeto, o MTE procura posicionar o Brasil de maneira mais eficiente no mercado de trabalho global, no sentido de aproveitar as possibilidades abertas pelo acelerado aumento do fluxo de pessoas ao redor do globo. Com isso, espera-se também contribuir para maximizar os retornos ao País em termos de incorporação tecnológica, inovação e desenvolvimento socioeconômico. “O Brasil foi formado pela influência de populações da Europa, Ásia e África. Por isso, a troca de experiências com o mercado laboral internacional, potencializará novamente os resultados da nossa mão de obra nacional”, afirmou o ministro.

O presidente da FGV destacou que os processos de relação demográfica entre jovens e idosos, bem como, da economia nacional perante o mundo, devem ser equacionados a partir do estímulo para receber conhecimento por meio da mão de obra qualificada do exterior. "Precisamos entender melhor o que o resto do mundo já faz, para poder competir em alto nível. A evolução da pirâmide de crescimento da população, reflete um panorama das perspectivas do País", analisou Carlos Simonsen. "O trabalho está montado para ofertar insumos e assim, elaborar uma solução estratégica para a questão da imigração", completou o presidente.

A parceria entre o MTE e a FGV deve proporcionar, já no próximo mês de novembro, em Brasília, um seminário sobre imigração. Nesse evento, serão debatidas as propostas iniciais desencadeadas a partir dos estudos realizados no projeto.

Sobre as perspectivas do novo acordo, o diretor da Diretoria de Análise de Políticas Públicas, Marco Aurélio Ruediger, ressaltou o pioneirismo do MTE no desenvolvimento de ações a partir de análises conjunturais. "O ministério tem um material expressivo que reúne informações, tanto qualitativas, quanto quantitativas sobre imigração. Todas essas ações são focadas no trabalhador", valorizou.

Dados - Em 2014, foram geradas mais de 6 milhões de carteiras de trabalho no país, sendo 61.076 para estrangeiros. Sobre as autorizações de trabalho, o país emitiu 47.259 no período, o que representa, desde 2011, uma redução de 31,6%. No CAGED registrou 33.557 admissões no ano passado, contra 13.738 demissões. Já a média salarial desses trabalhadores foi de R$ 1.815,00.

Fonte: MTE

Comissão obriga escolas públicas a oferecer mobiliário e materiais adequados a cada estudante


A Comissão de Educação aprovou na quarta-feira (19) proposta que obriga o Estado a oferecer mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos apropriados à idade e às necessidades específicas de cada estudante.

O texto aprovado, que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), é um substitutivo do relator, deputado Ságuas Moraes (PT-MT), para o Projeto de Lei 7109/14, do Senado.

O projeto original – mais específico – pretendia obrigar as escolas públicas a adotarem mobiliário adequado à idade e à condição de destro, canhotos ou de pessoas com deficiência de cada aluno.

Moraes entendeu que não há que se pensar em alteração da LDB para atender especificamente os estudantes com deficiência. “Optamos por alterar o texto da LDB de forma a garantir que as escolas ofereçam os requisitos mínimos de infraestrutura para atender adequadamente todos os alunos conforme sua idade e necessidades específicas, especialmente no que tange ao mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos”, defendeu Ságuas Moraes.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: Câmara dos Deputados

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Eficácia do simulador divide opiniões de alunos onde ele é obrigatório


A eficiência do simulador de direção para a formação de motoristas divide opiniões de alunos onde o aparelho é obrigatório. Atualmente, 4 estados exigem que os futuros motoristas passem horas no aparelho durante o processo de tirar a carteira de habilitação: Acre, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Sul. Mas, a partir de 1º de janeiro do ano que vem, o simulador será obrigatório em todo o Brasil.

O G1 ouviu alunos de autoescolas nos estados que já adotam o treino virtual. De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), das 25 horas de aulas práticas que compõem o processo para tirar a CNH na categoria B (carros), um mínimo de 5 deverá ser cumprida no simulador. Esse treino deve ocorrer antes das aulas no trânsito, que devem somar, no mínimo, 20 horas, sendo 4 noturnas.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,3 milhão de aulas já foram aplicadas no equipamento. A comerciante Fernanda Minussi, de 30 anos, que recebeu a primeira habilitação em março deste ano, viu poucos benefícios no uso do simulador.

"É igual a um fliperama, desses que tem no shopping. A direção é dura, e muitas vezes não obedece o seu comando. A máquina que usei, para engatar a primeira marcha, tinha que tirar todo o pé da embreagem para depois acelerar", descreveu.

"O único proveito é aprender a colocar o cinto de segurança, arrumar os espelhos, puxar o freio de mão, essas coisas. E sem contar que, se chegar 10 minutos atrasada para aula, a máquina trava e tem que pagar o valor de outra aula e agendar outro dia."

A estudante, Carina Menezes, 25 anos, do Acre, diz que a experiência no simulador é interessante para conhecer a parte física do carro, mas não ajuda a ter noção de espaço. "No simulador, podemos até lidar com pistas molhadas, mas não dá para saber que distância preciso manter do outro carro, ou como agir numa situação de direção imprudente. Não se compara a uma aula prática", relatou.

Em Alagoas, o estudante João Rocha, de 18 anos, que passou pelo treinamento no equipamento antes de pegar a direção de um carro de verdade, aprovou o uso da tecnologia. "A experiencia é boa pra quem não tem prática porque passa confiança. No entanto, há uma diferença entre o simulador e o carro. Tanto que achei muito mais complicado fazer a baliza na vida real", disse.

Mariana Dutra, de 22 anos, também estudante, da Paraíba, bateu o "carro" várias vezes, usando o aparelho. “Você sabe que, se bater, não vai ter problema e acaba ficando mais tranquila. Dá pra ter uma noção do carro, mas eu tive muita dificuldade de fazer curva na prática, por exemplo. Diferente do simulador, onde era mais fácil”, comparou.

Para Orlando Soares, diretor de operações do Detran da Paraíba, o aparelho permite que o aluno se veja em situações que dificilmente enfrentará nas aulas que fará no trânsito.

"Como a própria palavra diz, ele simula situações que o aluno não vai passar nas aulas práticas, como chuva, frenagem brusca, animal atravessando a pista e até se o condutor tiver ingerido bebida alcoólica", enumerou. "O candidato que não tinha familiaridade com o veículo já inicia pelo simulador. Em vez de ter o primeiro momento num carro de verdade, tem no simulador. Ele perde até o medo de ir para a rua."

"Para aquelas pessoas que têm mais ansiedade de ir para o trânsito, ele auxilia bastante. É um recurso pedagógico que permite se familiarizar com o veículo, tudo isso dentro de uma condição segura, em um ambiente controlado, supervisionado”, avaliou Letícia Lemos, chefe da divisão de habilitação do Detran-RS.

Ficou mais caro?

Nos 4 estados, o preço para tirar a carteira de habilitação na categoria B aumentou após a obrigatoriedade do simulador.

Em Alagoas, no entanto, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) afirmou que o reajuste se deveu ao aumento da carga horária para tirar a CNH, determinado pelo Contran também em 2014, para todo o país, nessa categoria.

O presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas de São Paulo, Aldari Onofre Leite, disse acreditar que a obrigatoriedade do simulador em nível nacional, no ano que vem, não vai gerar aumento no processo para tirar a CNH porque não haverá nova alta na carga horária. "Pode até haver reajustes em janeiro, por outros fatores, como alta de taxas, dissídios que saem no início do ano, mas não pelo simulador", afirmou.

Para o presidente da Associação dos Detrans e diretor do Detran do Paraná, Marcos Traad, em alguns estados pode haver aumento, mas há soluções para amenizá-lo.

"Com certeza, o custo das habilitações aumenta. Já existem modelos de simulador em comodato, ou de aluguel, nos quais se paga pelo uso. Não precisa mais adquirir o equipamento. Com o tempo, os centros de formação se organizarão para uso compartilhado do simulador em espaços comuns. É uma estratégia que o pessoal do Paraná já está fazendo", disse.

O receio de gastos elevados levou as autoescolas de Alagoas a entrar na Justiça contra a obrigatoriedade das aulas virtuais no estado. Em março passado, ao derrubar uma liminar em favor delas, um desembargador concordou com o argumento do Detran-AL de que a aula virtual representaria economia, citando, por exemplo, gastos com combustível nos carros que são usados nas aulas práticas.

No estado, os CFCs também optaram por alugar o equipamento, barateando custos que são repassados aos alunos. Um simulador custa cerca de R$ 40 mil e, em AL, a empresa responsável pelo aluguel dos simuladores cobra uma taxa de R$ 19,90 por hora-aula.

Evolução

"Atualmente, 3 ou 4 empresas já estão fabricando, e outras 2 ou 3 estão tentando se credenciar no Denatran. Com a competição, a indústria vai agregar cada vez mais tecnologia. O uso traz uma melhoria no equipamento, como aconteceu com o celular", afirmou Leite, do Sindautoescola-SP. "Participei dos estudos iniciais com a Universidade Federal de Santa Catarina para formatar o primeiro protótipo, que não tinha 50% do que tem hoje. Agora já tem simulador com movimento do banco, para a direita, para a esquerda, com a força centrifuga da curva."

"Claro que existe uma corrente a favor e outra contra, mas a maioria acredita que vai agregar valor. Se for suficiente para salvar uma vida que seja, acho que já é importante", finalizou.

Fonte: G1

Inscrições para o Fies 2015 estarão abertas nesta segunda (3) pela internet


As inscrições para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) serão abertas na próxima segunda-feira (3), pela internet. Os candidatos terão até a quinta-feira (6) para fazer a inscrição. O cronograma e as regras desta edição do Fies estão em edital publicado na edição desta segunda-feira (27) do Diário Oficial da União. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única.

Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. No final de junho, o ministro da Educação, Renato Janine, anunciou que nesta edição serão ofertadas 61,5 mil vagas com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal.

Taxa de juros

A partir desta edição, passam a valer novas regras para o Fies anunciadas pelo Ministério da Educação. Os estudantes passam a ser selecionados de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para os novos contratos, passa a valer a taxa de juros de 6,5%.

De acordo com o edital, o estudante poderá se inscrever em um único curso e turno de graduação dentre aqueles com vagas ofertadas no processo seletivo. Durante o período de inscrição, o estudante poderá alterar a opção de vaga.

Pode se inscrever no processo seletivo do Fies, conforme o edital, os candidatos que não tenham concluído curso superior, tenham participado do Enem a partir da edição de 2010, obtido média a partir de 450 pontos no exame e não tenham tirado nota zero na redação.

Outro critério é que o candidato tenha renda familiar mensal bruta per capita de até 2,5 salários mínimos. Quem concluiu o Ensino Médio antes de 2010 pode participar mesmo que não tenha feito prova do Enem. Nesse caso, o critério para a classificação seguirá uma fórmula que leva em conta itens como renda familiar e raça.

Fonte: Agência Brasil