segunda-feira, 2 de maio de 2016

Microsoft não deixa mais Cortana usar o Google para fazer buscas

A Microsoft quer ter certeza de que seus usuários no Windows 10 farão uso dos seus produtos em detrimento da concorrência. A partir de uma atualização liberada nesta sexta-feira, 29, a assistente virtual Cortana não pode mais usar o Google para realizar pesquisas.
A única opção do usuário a partir de agora é consultar o próprio buscador da Microsoft, o Bing. Além disso, os links abertos por essa pesquisa serão direcionados automaticamente ao navegador Edge, sem permitir que o usuário configure a assistente virtual para abrir em seu navegador padrão, seja ele o Google Chrome ou o Firefox.
Segundo a empresa, trata-se de uma maneira de otimizar as pesquisas da assistente virtual. A Microsoft afirma que Cortana foi feita para realizar pesquisas no Bing e precisa do Edge para executar certas funções. Alterando o motor de buscas e o navegador, a experiência de usar a assistente pode ser prejudicada.
É importante destacar que a mudança afeta apenas a barra de pesquisas da Cortana no canto inferior esquerdo na barra de tarefas do Windows 10. O usuário ainda pode mudar o mecanismo de busca padrão e o navegador, usando Google, Chrome, Firefox ou o que quiser. Curiosamente, a novidade foi inserida na versão final do sistema sem antes passar pelo programa de testes Windows Insider.

Fonte: Olhar Digital

Brasil é um dos 10 países onde mais surgem vírus de computador

A empresa de segurança em tecnologia Symantec divulgou nesta sexta-feira, 29, seu tradicional relatório anual de ameaças à segurança na internet. Entre os dados levantados, descobriu-se que o Brasil é um dos 10 países no mundo de onde mais nascem vírus de computador.
Só na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países que mais “exportam” malware para o mundo, à frente de México e Argentina. Na lista global, os campeões são China, Estados Unidos e Índia. Curiosamente, porém, o Brasil também é um dos países mais atacados por ramsonware (vírus que “sequestra” dados da vítima em troca do pagamento de um resgate).
Mais de 71% do total das contaminações por vírus de computador no Brasil se dá por meio de posts compartilhados manualmente em redes sociais, como o Facebook. É o maior índice da América Latina, enquanto os países vizinhos são mais vítimas de ofertas falsas de prêmios ou promoções: mais de 80% na Colômbia, 70% na Argentina e Peru, e 51% no México.
O relatório também afirma que cerca de 500 milhões de dados pessoais foram roubados ou perdidos em todo o mundo ao longo de 2015. Mais detalhes sobre o estudo da Symantec podem ser colhidos clicando aqui.

Fonte: Olhar Digital

Google quer passar do ‘Mobile first’ para ‘Artificial Intelligence first’

O ano de 2016 definitivamente tem sido o ano da inteligência artificial, e a Google já tem trabalhado nisso há um bom tempo. Ela está noGoogle Now, no Google Fotos e em vários outros produtos da companhia. Por isso, a expectativa para o futuro da gigante das buscas é se tornar a “gigante da inteligência artificial”.
“Nós vamos sair do ‘mobile first’ para o ‘Artificial Intelligence first’”, disse Sundar Pichai sobre o movimento que a companhia está fazendo na carta dos fundadores aos acionistas publicada ontem (28/04). Essa carta chega junto com a divulgação dos resultados financeiros da Alphabet para o primeiro trimestre de 2016.
“Nós temos investido em aprendizado de máquina e inteligência artificial há anos, mas penso que estamos num ponto excepcionalmente interessante, em que essas tecnologias estão realmente decolando. Isso é muito importante para negócios também. Fazendo isso de uma forma muito cuidadosa, vemos um grande diferenciador em relação aos concorrentes”, completou Pichai.
Estamos num ponto excepcionalmente interessante, em que essas tecnologias estão realmente decolando
É interessante notar que o atual CEO da Google vê a inteligência artificial não apenas com um produto para o consumidor final, mas também para empresas. Essa visão tem a ver com a nova investida da companhia no setor corporativo, onde empresas como Amazon eMicrosoft estão se dando muito melhor que a Google.
Por conta disso, a gigante das buscas vai investir mais nos seus serviços de computação em nuvem. A expectativa é que, até 2020, esse setor possa ser mais lucrativo para a companhia do que a própria divisão de buscas, que tem sido o carro-chefe da Google desde sempre.

Fonte: Tecmundo

sexta-feira, 29 de abril de 2016

WhatsApp vai ganhar suporte a arquivos ZIP, caixa postal e ‘Callback’


Não há dúvidas de que o WhatsApp se tornou um dos aplicativos mais importantes para os consumidores de portáteis em todo o mundo. Por essa razão, não é de se espantar que atualizações e modificações no design ou nas funcionalidades dele se tornem notícia a todo instante. E com os novos vazamentos que surgiram não foi diferente.
No final da quinta-feira, surgiram novas imagens mostrando que o WhatsApp está prestes a receber mais novidades excelentes para os consumidores — novidades que fazem com que ele se aproxime cada vez mais de mensageiros criados para o desktop. Em breve, o mensageiro deve ganhar “caixa postal” (para chamadas de voz), envio de arquivos “.ZIP” e “Callback”.
Com esse último recurso, os usuários do WhatsApp devem receber notificações de que podem realizar chamadas de voz quando um usuário fica online — após uma tentativa frustrada pela ausência de rede, por exemplo. É um sistema idêntico às SMS de “Já posso receber chamadas” que os celulares enviam há vários anos.
Tudo isso deve ficar disponível já nas próximas semanas, mas por enquanto isso deve ser limitado ao WhatsApp Beta. Ainda não existe uma confirmação de quando as novidades serão disponibilizadas oficialmente na versão estável do app.
Fonte: Olhar Digital

Microsoft aumenta preços dos planos do Office 365



























A Microsoft resolveu que estava na hora de aumentar o valor cobrado pelo plano anual do Office 365, pacote que dá acesso aos softwares Word, Excel, Power Point, entre outras funcionalidades.
De acordo com a empresa, que enviou um comunicado aos assinantes, o valor anual da assinatura será modificado “para se adequar às variações cambiais e condições de mercado”.
O valor do pacote Personal, o mais simples e que oferece a instalação dos programas em um PC, Mac ou tablet, e 60 minutos de chamadas mensais no Skype, saltou para R$ 239. O plano Home, com acesso à cinco dispositivos diferentes, irá custar R$ 299 ao ano e o University, voltado para o público universitário, também irá custar R$ 299, mas pelo período de quatro anos.
Outros planos que sofreram alterações foram o Office Home and Business (R$ 959), Office Home and Student (R$ 399), Office Mac Home and Student (R$ 399) e o Office Mac Home Business 1 PK (R$ 959).

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 22 de abril de 2016

CPFL oferece 11 vagas de eletricista para atuar em 4 cidades da região



Entre os locais estão Campinas, Americana, Piracicaba e Jaguariúna. Candidatos que tenham habilitação de trânsito se destacam na seleção

A CPFL Serviços, empresa do Grupo CPFL Energia que faz a prestação de serviços de infraestrutura energética, oferece 11 vagas na função de eletricista para trabalhar em quatro cidades da região de Campinas (SP). As inscrições terminam no dia 29 de abril.

São oferecidas quatro vagas para Campinas e mais quatro para Americana (SP), duas em Piracicaba (SP) e uma em Jaguariúna (SP).

Para se candidatarem, os interessados devem ser maiores de idade, ter experiência em construção de rede de distribuição de energia e residir na cidade onde pretendem trabalhar. O candidato que possuir habilitação de trânsito tem mais chance na seleção. A empresa informou que capacita os profissionais para área de atuação.

Benefícios

Os candidatos selecionados, segundo a CPFL, terão direito a benefícios como planos de saúde e odontológico, vale-alimentação e vale-transporte, além de seguro de vida e PLR (Participação nos Lucros e Resultados da empresa).

Fonte: G1

Estacionamento abre 70 vagas com salário até R$ 3,5 mil em Campinas



Estacionamento abre 70 vagas com salário até R$ 3,5 mil em Campinas

Rede Moving Vinci Park possui ofertas para três diferentes funções.

Os interessados devem inscrever-se até dia 15 de maio no site da empresa.

FACEBOOK

Rede de estacionamento Moving | VINCI Park em Campinas (Foto: Cleber Passus)

Rede de estacionamento abre 70 oportunidades de emprego em Campinas (Foto: Cleber Passus)

A rede de estacionamentos Moving Vinci Park abriu o processo seletivo para contratar 70 profissionais para atuar em Campinas (SP). As vagas disponíveis são para as funções de operadores de pátio e de caixa, supervisores e coordenadores. A remuneração varia entre R$ 1.218 a R$ 3,5 mil.

Os interessados devem preencher o cadastro no site da empresa até o dia 15 de maio. Porém, mesmo após a data, os candidatos podem continuar a acessar o site para fazer o cadastro, que ficará no banco de talentos da empresa.

A companhia oferece como benefícios vale-transporte, cesta básica, seguro de vida e plano de carreira. Para obter mais informações acesse o site da companhia.

Serviço

Vagas de emprego Moving

Inscrições: até o dia 15 de maio no site da empresa

Informações: site da Moving

Fonte: G1

RJ oferta mais de duas mil e cem vagas de emprego, mostra Setrab

Salários podem chegar a R$ 6 mil e há chances de benefícios. Exigências vão do ensino fundamental incompleto ao superior completo.

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab) informou, nesta sexta-feira (22), a abertura de 2.144 oportunidades de emprego em todo o estado. Os salários podem chegar a R$ 6 mil e há possibilidades de benefícios.

Somente na capital, foram ofertadas 1.808 vagas. Entre elas, 350 chances para camareira de hotel, 201 para faxineiro, 136 para auxiliar nos serviços de alimentação, entre outras.

Já na Região Metropolitana foram informadas 21 oportunidades, enquanto na região Serrana, foram ofertadas 26 vagas. Na região Médio Vale do Paraíba, há 31 chances de emprego, e no Noroeste fluminense, três para garçom e uma para trabalhador da pecuária.

Os contratos são para ambos os sexos com formação do ensino fundamental incompleto ao superior completo, informou a Setrab.

As inscrições para se candidatar às vagas coletadas pela secretaria podem ser feitas nos postos SINE/Setrab ou no site maisemprego.mte.gov.br.

253 vagas para pessoas com deficiência

A secretaria informou ainda que há 253 vagas destinadas à pessoas com deficiência em todo o estado. Entre elas, 50 para confeiteiro, 36 para faxineiro, 36 para repositor de mercadorias, 30 para alimentador de linha de produção, e outras.

Fonte: G1

terça-feira, 8 de março de 2016

Inflação medida pelo IGP-DI recua para 0,79% em fevereiro


A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,79%, em fevereiro. A taxa é menor que a de janeiro deste ano (1,53%), mas superior a fevereiro de 2015 (0,53%). O IGP-DI acumula taxas de 2,33% no ano e 11,93% em 12 meses, segundo informou hoje (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A queda da taxa na passagem de janeiro para fevereiro foi influenciada por recuos na inflação dos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 1,63% para 0,84%.
O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, passou de 1,78% em janeiro para 0,76% em fevereiro. E o Índice Nacional do Custo da Construção, terceiro subíndice que compõe o IGP-DI, foi de 0,39% para 0,54%. O IGP-DI de fevereiro foi calculado com base em preços coletados entre os dias 1o e 29 do mês.

Fonte: Agência Brasil

Ligue 180 dá salto no apoio às mulheres e bate recorde de atendimentos


Mais confiantes, mulheres discam cada vez mais para enfrentar a violência; em 2015 foram 749 mil atendimentos

A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Ligue 180 atingiu em 2015 o recorde de 749 mil atendimentos. O resultado, obtido no ano em que o serviço completou 10 anos, representou um crescimento de 54,4% em relação aos 485.105 atendimentos prestados em 2014, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres (SPM).

O aumento da procura pelo serviço mostra que a violência contra a mulher está mais visível, mais gritante. Diante de um cenário em que as cidadãos não aceitam mais situações assim, os relatos de agressão não estão sendo feitos só pelas vítimas. Vizinhos, amigos e parentes que presenciam a violência também estão acionando o Ligue 180.

“O serviço teve um grande avanço em 2015. Chegamos a quase o dobro de ligações de 2014 e isso efetiva o Ligue 180 como política pública de credibilidade nacional”, informa a secretária de Enfrentamento da Violência Contra Mulheres da Secretaria de Política para Mulheres, Aparecida Gonçalves.

Referência de credibilidade dentro e fora do Brasil, a central de atendimento é um dos principais meios da Secretaria de Políticas para as Mulheres para acolher vítimas de agressão, prevenir e combater os diferentes tipos de violência.

O Ligue 180 é, por sua importância e capilaridade no território nacional, um serviço que dá poder às mulheres e garante seus direitos. Em um dos mais importantes indicadores da agressão contra a mulher, o Ligue 180 mostrou que em 2015 os relatos de violência aumentaram 44,74% em relação a 2014. Os casos registrados de cárcere privado subiram 325%. Os relatos de violência sexual ficaram 129% maiores e as ocorrências registradas de tráfico de pessoas tiveram alta de 151%

Mulheres mais confiantes

Na visão do governo, a maior procura pelo Ligue 180 ocorre porque as mulheres estão tendo maior acesso a informações sobre seus direitos e aos canais disponíveis para fazer denúncias, além de acesso aos meios legais de prevenção e punição à violência. Com essas informações, as mulheres estão mais seguras e confiantes em buscar ajuda e a fazer denúncias de maus-tratos.

“Há uma conjunção de esforços do Estado para dar resposta efetiva (nas situações de violência) e isso faz as mulheres terem mais segurança e confiança”, diz Aparecida Gonçalves. Segundo ela, a maior parte das ligações está sendo feita por mulheres do meio rural de municípios pequenos, com população de até 50 mil habitantes.

A explicação é que nessas localidades do interior do País não há serviços especializados que possam ajudar e socorrer as vítimas. “O que a mulher tem é o 180”, lembra.

Violência visível

Com mais políticas públicas que enfrentam a violência contra a mulher e com leis (lei Maria da Penha e a lei do feminicídio), que determinam a punição dos agressores, a violência ganhou visibilidade jamais vista. Como resultado, mais e mais pessoas passaram a perceber as ameaças, as torturas, agressões físicas e cárceres privados.

Como em 2014 o Ligue 180 passou a ser também um canal de denúncia, incluindo a denúncia anônima, os relatos sobre os mais diferentes tipos de violência passaram a ser feitos também por vizinhos, parentes e amigos da mulher agredida.

Em algumas situações, as denúncias são feitas por crianças. Nesses casos, as atendentes são preparadas para distinguir trotes dos relatos verídicos de maus-tratos.

“É o que temos falado: que em briga de marido e mulher a gente deve, sim, meter a colher”, afirma a secretária.

Agressão iminente

Segundo Aparecida Gonçalves, há quatro momentos no Ligue 180. EM primeiro, a mulher busca informação e conhecer melhore os seus direitos, como lei Maria da Penha e recebimento de pensão. Em segundo lutar, pedem orientação sobre como agir diante da violência.

O terceiro momento é o da denúncia. Em quarto, as ligações de urgência e emergência direcionadas. Nessas situações de violência iminente, a vítima é orientada a ligar no 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil), ao 180 dos Direitos Humanos e o Samu.

Aumentam os casos de estupro

Ao chamar a atenção para o fato de que a violência está mais visível para a sociedade, Aparecida Goncalves informa que casos de estupro coletivo aumentaram e que isso é preocupante. No balanço do serviço 180 de 2015, os casos de estupro tiveram aumento de 154% frente a 2014.

Mais atendentes

Em 2015, foi assegurado ao Ligue 180 uma central com maior capacidade de atendimento. O número de atendentes saltou de 90 para 300.

O reforço é em quantidade e qualidade. Pelo grau de preparo das atendimentos, quando uma dessas profissionais chega a registrar uma denúncia de tráfico de mulheres, por exemplo, é porque tem evidências do crime.

“A Polícia Federal diz que quando chega uma denúncia de tráfico de mulheres pelo Ligue 180, pode colocar o bloco na rua (investigar), porque a coisa é séria. Até porque as atendentes foram muito bem treinadas pela própria Polícia Federal.”


Fonte: Portal Brasil

segunda-feira, 7 de março de 2016

Em oito anos, 1,2 milhão de residências vão gerar sua própria energia

Uma das novidades é a possibilidade de geração compartilhada, ou seja, um grupo de pessoas instalar um sistema de micro ou minigeração

Gerar energia elétrica em casa é uma possibilidade que já existe e deve ser cada vez mais comum no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no País vão contar com eletricidade produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local, com objetivo de reduzir o valor da conta de luz.

O diretor da Aneel Tiago Correia já instalou oito placas de geração de energia solar em sua casa, o que vai atender ao consumo total da residência a partir do mês que vem. Para ele, além da vantagem de usar apenas fontes renováveis, um dos benefícios da geração distribuída é a redução de investimentos em redes de distribuição de energia. “Ela traz a geração para próximo do consumo”, afirma.

Na terça-feira da semana passada (1º), começaram a valer as novas regras aprovadas pela Aneel para a geração distribuída no País, o que deve aumentar a procura pelo sistema. Uma das novidades é a possibilidade de geração compartilhada, ou seja, um grupo de pessoas pode se unir em um consórcio ou em cooperativa, instalar uma micro ou minigeração distribuída e utilizar a energia gerada para reduzir as faturas dos consorciados ou cooperados.

Segundo Tiago Correia, essa mudança vai possibilitar que mais pessoas adotem a geração compartilhada. “Quanto maior o sistema, mais barata é a instalação total, porque alguns custos são diluídos. Isso faz com que o retorno do investimento seja muito mais rápido, além de facilitar o acesso ao crédito cooperativado”, acrescenta.

Também foi autorizado pela Aneel que o consumidor gere energia em um local diferente do consumo. Por exemplo, a energia pode ser gerada em uma casa de campo e consumida em um apartamento na cidade, desde que as propriedades estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora. A norma também permite a instalação de geração distribuída em condomínios. Nesse caso, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida, o cliente fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses.

Crescimento

Entre 2014 e 2016, as adesões ao modelo de geração distribuída quadruplicaram no País, passando de 424 conexões para 1.930 conexões. Para este ano, o crescimento pode ser de até 800%, segundo a Aneel. “O potencial de crescimento é muito grande, e a taxa de crescimento tem sido exponencial, até porque a base ainda é baixa”, afirma Correia. Atualmente, cerca de 90% das instalações de geração distribuída no País correspondem a painéis solares fotovoltaicos.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, as novas regras aprovadas pela Aneel vão ajudar a fomentar o uso da geração distribuída no País. “A revisão das normas vai possibilitar ampliação expressiva da participação da população brasileira na geração distribuída. O Brasil acabou de se posicionar como uma referência internacional, na vanguarda na área de incentivo ao uso da energia de geração distribuída, em especial a geração solar”, lembra.

Custos

O investimento em um sistema de geração de energia distribuída ainda é alto no Brasil, por causa do custo dos equipamentos, mas o retorno poderá ser sentido pelos consumidores entre cinco e sete anos, segundo o diretor da Aneel. “Se você pensar como um investidor, que tem um dinheiro disponível e gostaria de aplicar, traria um rendimento muito melhor do que qualquer aplicação financeira disponível hoje”, diz Tiago Correia.

Já o responsável pela área de geração distribuída da empresa Prátil, Rafael Coelho, estima que uma residência consiga obter o retorno do investimento a partir de quatro anos, dependendo da radiação do local e do custo da tarifa. Para ele, o investimento vale a pena, especialmente porque o consumidor evita oscilações na tarifa de energia.

“Quando você faz o investimento em um sistema desses, é o equivalente a você comprar um bloco de energia antecipado, um estoque de energia, que poderá usar por 25 anos sem se preocupar se o valor da energia vai subir ou vai descer”, diz Coelho. Segundo ele, o aumento da procura por equipamentos vai fazer com que o custo da instalação tenha uma redução nos próximos anos. “Como qualquer indústria, ela precisa de escala para poder reduzir o custo unitário. Então, com o crescimento do setor, essa escala deve vir e consequentemente o custo para o cliente deve abaixar também”.

Para a Absolar, o principal gargalo para o avanço do setor de geração distribuída no País é a questão tributária, especialmente nos 12 estados que ainda não eliminaram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS sobre a energia da microgeração. Em nível federal, o governo já fez a desoneração do PIS-Pasep e da Cofins sobre o sistema. Em relação ao financiamento, a entidade espera que o governo mobilize os bancos públicos para a oferta de crédito com condições especiais para pessoas e empresas interessadas em investir em mini e microgeração distribuída.

Fonte: Portal Brasil

Comissão de Educação debaterá escola em tempo integral no ensino fundamental

A escola em tempo integral no ensino fundamental é tema de debate na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) fará, na quarta-feira (9), às 10h. A audiência pública, de caráter interativo, discute o Projeto de Lei do Senado (PLS) 255/2014, que tem o objetivo de adotar o sistema integral. O texto modifica a Lei 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e a Lei 13.005/2014, o Plano Nacional de Educação.

O projeto determina que a carga horária mínima de 1.400 horas letivas anuais seja adotada gradativamente, a partir de 2016, de forma que a cada ano letivo todos os estudantes de determinado ano de escolaridade passem a ser atendidos em jornada integral, até que em 2024 todo o ensino fundamental esteja contemplado dentro da nova política.

Para o ex-senador Wilson Moraes (PI), autor do projeto, se há unanimidade nos discursos oficiais em relação às políticas públicas necessárias para promover o desenvolvimento do país, essa é a educação. Entretanto, para ele, são muitos os obstáculos que dificultam alcançar esse objetivo, a começar pela falta de professores e pelos baixos salários da categoria, pelos currículos enciclopédicos e pouco razoáveis e pela carência material das escolas públicas.

Foram convidados para a audiência o autor do projeto, Wilson Matos, que atualmente é reitor do Centro Universitário Cesumar (Unicesumar); o secretário municipal de Educação de Palmas (TO), Danilo de Melo Souza; e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares.

Também fazem parte da lista a secretária executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Lirani Maria Franco; e a superintendente do Movimento Todos pela Educação, Alejandra Meraz Velasco; a integrante do Comitê do Distrito Federal da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Catarina de Almeida Santos; e a consultora de Educação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Mariza Abreu.

Representantes do Ministério da Educação (MEC), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) também foram convidados.

A audiência contará com o Serviço de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e será realizada em caráter interativo. Os cidadãos que tenham interesse em participar com comentários ou perguntas podem fazê-lo por meio do portal e-cidadania e do Alô Senado (0800 61 22 11FREE).

Fonte: Portal Senado

terça-feira, 1 de março de 2016

Mercado vê inflação de 7,57% no ano, primeira queda em oito semanas


Economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central cortaram a projeção para a inflação para 7,57% neste ano, contra expectativa de 7,62% na semana anterior. Foi a primeira vez em oito semanas que a perspectiva para o indicador foi reduzida.

A última vez que isso havia ocorrido fora no boletim Focus de 24 de dezembro, quando a previsão para o IPCA em 2016 foi cortada de 6,87% para 6,86%.

Para 2017, a expectativa da pesquisa, semanal, se mantém em 6%, teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o próximo ano, que é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) foi piorada e agora os economistas esperam retração de 3,45% neste ano, frente a leitura anterior de 3,40% na semana passada. Para o próximo ano, a perspectiva é de crescimento de 0,50%, a mesma da semana passada.

Os economistas também cortaram a projeção para o dólar neste ano. Agora, veem a taxa de câmbio encerrando 2016 a R$ 4,35, ante R$ 4,36 na semana anterior. Em 2017, a projeção foi mantida em R$ 4,40.

Em relação à taxa básica de juros (Selic), a expectativa é que encerre o ano a 14,25%, mesma previsão da semana passada. Para 2017, o mercado revisou novamente para baixo a projeção, que caiu de 12,63% na semana passada para 12,50% nesta semana.

Fonte: Folha de São Paulo

Receita recebe declaração do Imposto de Renda a partir de hoje


O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoas Física 2016 (IRPF) começa hoje (1º) e termina no dia 29 de abril. O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. A Receita liberou para download um “perguntão” elaborado para esclarecer dúvidas quanto à apresentação da declaração do imposto referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Quem perder o prazo está sujeito à multa de 1% do imposto devido por mês de atraso ou de R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. A multa máxima equivale a 20%.

O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play deve ser liberado hoje na loja virtual da empresa. De acordo com a Receita, a versão iOS já foi enviada para a Apple e aguarda autorização.

A versão online da declaração, que estará disponível no Centro Virtual de Atendimento (eCAC) para usuários com certificado digital, é prevista também para ser disponibilizada hoje.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Taxa de desemprego sobe para 9% no trimestre encerrado em outubro


A taxa de desocupação registrada no Brasil subiu para 9% no trimestre encerrado em outubro, divulgou hoje (15) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

No trimestre anterior, maio-junho-julho, a taxa de desocupação ficou em 8,6%, com um crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com os três meses anteiores. Em 2014, a taxa de desocupação fechou o trimestre agosto-setembro-outubro em 6,6%.

O rendimento real habitual em relação a maio-junho-julho teve variação de -0,7%. Já na comparação com agosto-setembro-outubro de 2014, houve queda de 1%.

O rendimento real habitual do trimestre encerrado em outubro foi de R$ 1.895 em valores absolutos. No trimestre imediatamente anterior, o valor era de R$ 1.907, e, no mesmo período do ano passado, de R$ 1.914.

Procura por emprego

Segundo a pesquisa, 9,1 milhões de pessoas procuraram e não conseguiram emprego no trimestre encerrado em outubro de 2015. No período encerrado em julho, o número era de 8,6 milhões. Já o número de pessoas ocupadas, de 92,3 milhões, não apresentou variações significativas, de acordo com os critérios do IBGE.

Carteira assinada

O contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1% na comparação com o período encerrado em julho, com 359 mil pessoas a menos. Já em relação ao mesmo trimestre de 2014, houve uma perda de 1,2 milhão de empregos formais, ou 3,2%.

A comparação com o trimestre imediatamente anterior mostrou uma queda de 2,6% no contingente de ocupados na indústria geral. Em relação ao ano passado, a queda chega a 5,6%.

O número de pessoas empregadas no setor privado sem carteira assinada subiu 1,3% do trimestre terminado em julho para os três meses encerrados em outubro de 2015. Já o número de trabalhadores domésticos subiu 1,7%.

PME x Pnad Contínua

Este ano, a Pnad contínua vai substituir definitivamente a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), que costumava ser o único indicador oficial sobre desemprego no país. A última PME será divulgada em março. Segundo o IBGE, a Pnad contínua é mais abrangente, com informações mais ampliadas sobre mercado de trabalho, como trabalho infantil, migração e fecundidade. A Pnad Contínua também abrange mais partes do país, com domicílios pesquisados em 3,4 mil municípios, enquanto a PME era feita em seis regiões metropolitanas.

Fonte: Agência Brasil

CONTRIBUIÇÃO: Prazo para recolhimento do INSS de dezembro de contribuintes individuais e facultativos vence na sexta-feira (15)


Após esta data, recolhimentos terão multa diária de 0,33%

Da Redação (Brasília) – O prazo para o recolhimento, sem multa, da contribuição previdenciária de contribuintes individuais e facultativos, referente à competência de dezembro, termina nesta sexta-feira (15). A partir desta data, as contribuições atrasadas são recolhidas com acréscimo de multa diária de 0,33%, além de juros regidos pela Taxa Selic mensal, caso o pagamento não seja feito dentro do mês de vencimento.

Os recolhimentos efetuados até o dia 15 são relativos aos salários de dezembro e por isso seguem a tabela vigente em 2015. Os novos valores de contribuição, definidos pela portaria para 2016, serão recolhidos em fevereiro, quando vence o prazo para o pagamento da competência janeiro.

Alíquotas – O cidadão que recolhe sobre o salário mínimo deve ter como referência o valor vigente de R$ 788,00 e pagar R$ 157,60 (alíquota de 20%). Para os contribuintes que optaram pelo plano simplificado de contribuição previdenciária, a alíquota é de 11% sobre o salário mínimo, o que corresponde a uma contribuição de R$ 86,68.

Já o trabalhador avulso que recolhe acima do mínimo deve levar em conta as seguintes faixas de contribuição: 8% para quem ganha até R$ 1.399,12; 9% para quem recebe entre R$ 1.399,12 e R$ 2.331,88; e 11% para os que ganham entre R$ 2.331,88 e R$ 4.663,75. Essas faixas são as mesmas aplicadas no caso do segurado empregado.

Os segurados facultativos de baixa renda (donas de casa) e o empreendedor individual que contribuem com a alíquota de 5% sobre o salário mínimo recolhem R$ 39,40. O prazo para o recolhimento da contribuição das donas de casa também vence na sexta (15). Já a data para o recolhimento das contribuições pelo empreendedor individual, sem juros e multa, é o dia 20 de janeiro.

O prazo para pagamento das contribuições previdenciárias das categorias de segurados acima é o dia 15 de cada mês – exceto quando a data coincide com sábados, domingos e feriados. Nestes casos, o vencimento é adiado para o próximo dia útil.

Fonte: Previdência Social

Comissão amplia prazo para empresa devolver carteira de trabalho a funcionário

       Relator alterou dispositivos da CLT para reduzir as multas à empresa que demorar a devolver o                                                documento e ao sindicato que cobrar pela devolução.


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta (PL 5784/13) que aumenta para dez dias o prazo máximo para que o empregador fique com a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado sem que seja multado.O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43 - CLT), que prevê apenas dois dias de prazo para a devolução e multa de um salário mínimo.

Na opinião do autor do projeto, deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), o aumento do prazo atende às necessidades das empresas, que são prejudicadas pelo tempo exíguo.

Multas

O relator, deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE), acatou emenda proposta pelo deputado Silvio Costa (PTB-PE), aumentando o prazo total de cinco para dez dias. Mitidieri reduziu ainda os valores das multas, a fim de onerar menos as empresas.

Pelo texto aprovado, os valores das multas para empresas e sindicatos seriam os seguintes:

extravio ou inutilização da carteira de trabalho por culpa da empresa - R$ 400;

retenção do documento por mais de dez dias - R$ 400;

não comparecimento ou recusa em anotar alterações em carteira, após intimação - R$ 400;

contratar funcionário sem o documento - R$ 400; e

multa para sindicatos que exigirem remuneração para devolver o documento - R$ 2 mil

Para o relator, as medidas são a solução para adequação da CLT ao cotidiano moderno do mercado brasileiro. Entretanto, o parlamentar avalia que as multas devem ser fixadas em um valor específico em reais, em vez de serem calculadas com base no salário mínimo.

"Entendemos que é razoável ampliar o prazo para anotação do contrato de trabalho em carteira para dez dias. Alterar o valor das multas estimula o cumprimento das obrigações trabalhistas, no entanto, as multas não podem ser fixadas em salário mínimo. O valor deve ser estipulado em reais e deve ser prevista fórmula de reajuste", ponderou. Segundo ele, não há prejuízo para o empregado.

Tramitação

O projeto de lei tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.

Fonte: Câmara dos Deputados

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

VALOR DO SEGURO-DESEMPREGO PASSA A SER DE ATÉ R$ 1.542,24

O Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgou, nesta segunda-feira, a tabela que atualiza os valores que os trabalhadores vão receber de seguro-desemprego, de acordo com suas faixas salariais, em caso de demissões sem justa causa. A mudança entrou em vigor ontem, com base no novo salário mínimo nacional (que subiu para R$ 880) e no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Quem procurar a Caixa Econômica Federal hoje já deverá sacar uma quantia maior. Para saber quanto vai receber de benefício, o demitido deve considerar seu salário médio nos três meses anteriores à dispensa e aplicar a fórmula ao lado.

O reajuste aplicado segue as recomendações da Resolução 707, de 10 de janeiro de 2013, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).

De acordo com a determinação, os reajustes das faixas salariais acima do salário mínimo observam a variação do INPC, de 11,28% — calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, acumulada nos 12 meses anteriores ao mês de reajuste (janeiro). O valor mínimo não pode ser inferior a R$ 880. A parcela máxima do benefício passou a ser de R$1.542,24.

O seguro-desemprego é pago em de três a cinco parcelas, de acordo com o tempo trabalhado na mesma empresa. O prazo mínimo de carteira assinada para ter direito ao benefício passou para um ano e meio (18 meses). Ao fazer a segunda solicitação num período de dez anos, a exigência de tempo cairá para 12 meses. Na terceira, para seis.

Fonte: Jornal Extra

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Inscrições para o Sisu estão abertas e vão até quinta-feira


A partir desta segunda-feira (11) estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições vão até quinta-feira (14) e são feitas exclusivamente pela internet, no site do Sisu. Nesta edição, o programa vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior.

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não zerou a prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2015.

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. É possível mudar essas opções durante todo o período de inscrição. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às reservadas à lei federal de cotas ou àquelas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições de ensino superior.

Uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte que é a menor nota para o estudante ter a chance de ficar entre os potencialmente selecionados. Ela é calculada para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O número é apenas uma referência para o candidato monitorar sua inscrição e não garante seleção para as vagas ofertadas.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição. A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino começa a partir do dia 4 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem foram divulgadas no dia 8 de janeiro.

Fonte: Portal Brasil

Alunos de maior renda podem passar a pagar por universidade pública


Estudantes de universidades públicas com renda familiar superior a 30 salários mínimos (R$ 26,4 mil) poderão passar a pagar anuidade escolar. A proposta (PLS 782/2015) foi reapresentada no final de 2015 pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e aguarda manifestação das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), cabendo a esta a votação final.

De acordo com o projeto, o cálculo dessa anuidade deverá levar em conta a média do custo per capita dos alunos matriculados no mesmo curso em universidades privadas. Apesar do esforço da política de cotas para democratizar o acesso às universidades públicas, Crivella observou, com base em dados do IBGE, que a parcela de estudantes em melhor situação financeira no ensino superior público passou de 20%, em 2004, para 36,4% em 2014.

“A despeito dos esforços para reverter essa contraversão da lógica inicial, a realidade mostra que isso foi insuficiente. A proporção de estudantes pertencentes ao quinto mais pobre da população, com renda per capita média de R$ 192, era 1,2% em 2004 e chegou a 7,6% dos alunos de faculdades públicas em 2014”, observa Crivella na justificação do projeto.

O parlamentar lembra que apresentou proposta idêntica dez anos atrás. Na ocasião, a iniciativa foi rejeitada pela CE, que a votou em decisão final. Embora reconhecesse o mérito do projeto, o relator, à época, recomendou sua rejeição tendo em vista a possibilidade de a gratuidade do ensino superior público ser discutida dentro de um projeto de reforma universitária em tramitação no Congresso.

Fonte: Agência Senado

Projeção de instituições financeiras para queda da economia chega a 2,99%

A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%.

Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.

As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada hoje (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,50%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.

Meta inflacionária

Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016.

O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,20%.

Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,50% ao no.

Taxa Selic

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%.

A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.

A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017. O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.

Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017.

A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,40%.

Fonte: Agência Brasil