segunda-feira, 2 de maio de 2016

Microsoft não deixa mais Cortana usar o Google para fazer buscas

A Microsoft quer ter certeza de que seus usuários no Windows 10 farão uso dos seus produtos em detrimento da concorrência. A partir de uma atualização liberada nesta sexta-feira, 29, a assistente virtual Cortana não pode mais usar o Google para realizar pesquisas.
A única opção do usuário a partir de agora é consultar o próprio buscador da Microsoft, o Bing. Além disso, os links abertos por essa pesquisa serão direcionados automaticamente ao navegador Edge, sem permitir que o usuário configure a assistente virtual para abrir em seu navegador padrão, seja ele o Google Chrome ou o Firefox.
Segundo a empresa, trata-se de uma maneira de otimizar as pesquisas da assistente virtual. A Microsoft afirma que Cortana foi feita para realizar pesquisas no Bing e precisa do Edge para executar certas funções. Alterando o motor de buscas e o navegador, a experiência de usar a assistente pode ser prejudicada.
É importante destacar que a mudança afeta apenas a barra de pesquisas da Cortana no canto inferior esquerdo na barra de tarefas do Windows 10. O usuário ainda pode mudar o mecanismo de busca padrão e o navegador, usando Google, Chrome, Firefox ou o que quiser. Curiosamente, a novidade foi inserida na versão final do sistema sem antes passar pelo programa de testes Windows Insider.

Fonte: Olhar Digital

Brasil é um dos 10 países onde mais surgem vírus de computador

A empresa de segurança em tecnologia Symantec divulgou nesta sexta-feira, 29, seu tradicional relatório anual de ameaças à segurança na internet. Entre os dados levantados, descobriu-se que o Brasil é um dos 10 países no mundo de onde mais nascem vírus de computador.
Só na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países que mais “exportam” malware para o mundo, à frente de México e Argentina. Na lista global, os campeões são China, Estados Unidos e Índia. Curiosamente, porém, o Brasil também é um dos países mais atacados por ramsonware (vírus que “sequestra” dados da vítima em troca do pagamento de um resgate).
Mais de 71% do total das contaminações por vírus de computador no Brasil se dá por meio de posts compartilhados manualmente em redes sociais, como o Facebook. É o maior índice da América Latina, enquanto os países vizinhos são mais vítimas de ofertas falsas de prêmios ou promoções: mais de 80% na Colômbia, 70% na Argentina e Peru, e 51% no México.
O relatório também afirma que cerca de 500 milhões de dados pessoais foram roubados ou perdidos em todo o mundo ao longo de 2015. Mais detalhes sobre o estudo da Symantec podem ser colhidos clicando aqui.

Fonte: Olhar Digital

Google quer passar do ‘Mobile first’ para ‘Artificial Intelligence first’

O ano de 2016 definitivamente tem sido o ano da inteligência artificial, e a Google já tem trabalhado nisso há um bom tempo. Ela está noGoogle Now, no Google Fotos e em vários outros produtos da companhia. Por isso, a expectativa para o futuro da gigante das buscas é se tornar a “gigante da inteligência artificial”.
“Nós vamos sair do ‘mobile first’ para o ‘Artificial Intelligence first’”, disse Sundar Pichai sobre o movimento que a companhia está fazendo na carta dos fundadores aos acionistas publicada ontem (28/04). Essa carta chega junto com a divulgação dos resultados financeiros da Alphabet para o primeiro trimestre de 2016.
“Nós temos investido em aprendizado de máquina e inteligência artificial há anos, mas penso que estamos num ponto excepcionalmente interessante, em que essas tecnologias estão realmente decolando. Isso é muito importante para negócios também. Fazendo isso de uma forma muito cuidadosa, vemos um grande diferenciador em relação aos concorrentes”, completou Pichai.
Estamos num ponto excepcionalmente interessante, em que essas tecnologias estão realmente decolando
É interessante notar que o atual CEO da Google vê a inteligência artificial não apenas com um produto para o consumidor final, mas também para empresas. Essa visão tem a ver com a nova investida da companhia no setor corporativo, onde empresas como Amazon eMicrosoft estão se dando muito melhor que a Google.
Por conta disso, a gigante das buscas vai investir mais nos seus serviços de computação em nuvem. A expectativa é que, até 2020, esse setor possa ser mais lucrativo para a companhia do que a própria divisão de buscas, que tem sido o carro-chefe da Google desde sempre.

Fonte: Tecmundo